sexta-feira, 18 de novembro de 2011

"Há meses não havia sol, ninguém mandava notícias de lugar algum, o dinheiro estava no fim, pessoas que eu considerava amigas tinham sido cruéis e desonestas. Pior que tudo, rondava um sentimento de desorientação. (...) Eu sentia profunda falta de alguma coisa que não sabia o que era. Sabia só que doía, doía. Sem remédio."


(Existe sempre alguma coisa ausente. Caio F. in: Pequenas Epifanias. Ed. Agir, p. 100-101)