sábado, 30 de outubro de 2010

Pra quem acha que só os dias de sol trazem alegria, é porque nunca dançou na chuva.

‘Cheguei em casa com o dia amanhecendo e não era só meu corpo que sentia o frio da chuva batendo na pele. Dentro de mim também chovia, e chovia muito. Depois de tanto engolir o choro para tentar sentir-me forte, decidi aproveitar a chuva e deixar as lágrimas rolarem também, desceu dos olhos, do coração, da alma. Veio para lavar, para purificar, para então depois deixar-se secar ao sol.

Os otimistas sempre repetem o mesmo verso: "Depois da tempestade sempre vem a calmaria " no meu caso em especial veio uma vontade sem igual de abrir as janelas e portas da alma para deixar o sol entrar, me deu essa vontade de amar direito. Afinal endureci nos últimos tempos, bem sei. Apesar de ninguém perceber, eu senti na pele todo o mal que a frieza pode causar. E por mim decidi, NÃO QUERO. Quero voltar ao amor puro e sincero pelas vidas que me rodeiam, pelo trabalho que tenho, pelas lições que aprendo, e pelas histórias que vivo. Percebi que evitar o amor para não sofrer, não evita também o sofrimento. Pelo contrário o sofrimento vem mais áspero, sem a delicadeza do amor para apaziguar a alma. Então quero dar-me o direito de sentir tudo que mereço e devo, sem culpa, e principalmente sem medo. Que eu sinta tudo, de forma mais intensa, mais vivida, mais inteira.

Então, quando decido me libertar das amarras que eu mesma me impus por medo do mal que os outros poderiam me causar, vi que nada pode me acontecer se eu não permitir. Não quero viver uma vida "mais ou menos", não quero limitar-me a ser menos porque os outros não sabem lidar com minha intensidade.

Quero explodir, expandir, transcender.

E os outros? Que cuidem de seus próprios medos, que apontem seus dedos para seu próprio lado, e deixem-me viver. Eu deixo-me ser. Eu me libertei.

Já experimentei toda a dor da saudade, a frustração de ter nas mãos e logo em seguida não restar nada, experimentei a angustia de ter que esquecer quando tudo que se faz é lembrar. Já experimentei de tudo, cara. Mas nada me tira da cabeça que a vida é isso, um dia de mergulho e outro de salto alto. Que somos uma casa numa paisagem bonita, que se nos fecharmos não aproveitamos a vista. Que o tempo às vezes fecha, mas os dias de sol são tão bons quanto os dias de chuva, basta saber aproveitar o melhor de cada um.

Desejo a ti, o que tenho em mim agora. Paz e uma vontade gritante de amor com sabor de fruta mordida, e embalo de rede com chuva de verão.’

Sinta-se. Deixe-se sentir.


Um telefonema muda tudo...

Quando penso que to me ‘’livrando’’ de você, vem você me faz volta ao zero...

“Mas eu gostava dele, dia mais dia, mais gostava. Digo o senhor: como um feitiço? Isso. Feito coisa-feita. Era ele estar perto de mim, e nada me faltava. Era ele fechar a cara e estar tristonho, e eu perdia meu sossego.”

- João Guimarães Rosa.

Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada.

‘ Mas sou eu quem te adora... ‘;)

' Ontem te encontrei...'

' você estava tão bonito, parecia até que nada aconteceu... jeito de quem esta feliz, de quem esta de bem com a vida. Sei lá... mais alguma coisa não me convenceu...
Ainda faz de conta que não esta nem ai pra mim... mas você não me engana, SEI QUE VOCÊ AINDA TÁ AFIM...
Me diz pra que fazer assim?
Você pode ter um tempo pra pensar...
E uma ETERNIDADE pra se arrepender...
Tá na cara, da pra ver no seu olhar... TÔ FAZENDO MUIIITA FALTA PRA VOCÊ,
É loucura não ouvir o coração, desse jeito a gente pede pra sofrer...
Eu não quero te ver na solidão... tô fazendo muita falta pra você...'




'Dizem que você não quer mais me olhar...
Como velhos desconhecidos se você não me escuta eu não vou te chamar...
O amor que eu dei não foi o mesmo que eu vi acabar...
O amor só mudou de cor,
Agora já tá desbotado'

sexta-feira, 29 de outubro de 2010


"Eu pensei 319 zilhões de vezes antes de escrever isso aqui. Antes de baixar a guarda e deixar a imagem de ‘não to nem aí’ cair. Eu fui para a balada,fui para a praia, comprei e li revistas, morei na internet, joguei o celular na parede.Tudo para não te ligar e não te procurar. Eu pensava: será possível que ele não sente nem um pouquinho minha falta? Ele não sente falta da minha presença, das minhas ligações, da minha voz alta, do meu mau humor? Nem um pouquinho, ele não sente um tiquinho da minha falta de bajulação? Daquele tratar bem? Daquele carinho que eu adorava fazer?Mas aí, mais uma vez, eu lembrei que você tem sua vida. E que eu não faço tão parte assim dela. Lembrei de quando eu te perguntei como eu iria fazer para viver sem você. E você disse: "vivendo ué". Simples assim.De um jeito simples que eu ainda não aprendi.Eu queria que tivesse sido uma paixão. Aquelas arrebatadoras. Aquela que morre de ciúmes. Aquela que quer só para nós. Mas aquela que morre e apaga rápido. E fica só a lembrança.Mas, mais uma vez, não. Eu resolvi gostar. Gostar com carinho. Gostar com querer o bem. Gostar com ciúmes, mas capaz de abrir mão. Gostar com a certeza de que, comigo ou não, você será feliz. Gostar com sonhar com suas realizações. Gostar com adorar um sorriso que não é meu.Você foi embora. E ficaram os três pontinhos. Um não sei o que fazer. Um não sei o que escrever. Um não sei o que fazer com os dias que não tem mais você. E eu tô vivendo. Mas vivendo querendo pedir, implorar, ajoelhar: deixa eu te ver, deixa eu te abraçar, deixa eu te fazer carinho, deixa eu falar besteira, deixa eu te ligar, deixa eu tratar você mais um pouquinho bem. E deixa.. que isso vai passar.Mas vai deixar o gosto mais doce que eu poderia ter. E para sempre. "

Não vou mentir.


"Verdade seja dita. Eu não sou como você esperava. Eu sou muito mais do que você espera. Muito mais do que você agüentaria. E talvez até mais do que você merece. Porque eu sou fiel aos meus sentimentos. Vou estar com você quando eu realmente quiser estar. Vou te ligar quando eu quiser falar com você. Não vou fazer joguinho. Eu me entrego mesmo. Assim. Na lata. Eu abro meu coração. Rasgo o verbo. Me dou em prosa. E se te disser que não te quero, meu olhar vai me desmentir na tua frente. Porque eu falo antes de pensar. Eu falo até sem sequer pensar. Eu penso falando. E se estou com você, aí, não penso três vezes. Não penso em nada. Não quero mais nada. Então, não perca seu tempo comigo. Eu não sou um corpo que você achou na noite. Eu não sou uma boca que precisa ser beijada por outra qualquer. Eu não preciso de um carro. Muito menos do seu dinheiro. Mas, talvez, eu precise dos seus braços fortes. Das suas mãos quentes. Do seu colo pra eu me deitar. Do seu conselho quando meu lado menina não souber o que fazer do meu futuro. Eu não vou te pedir nada. Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas uma coisa, eu exijo. Quando estiver comigo, seja todo você. Corpo e alma. Às vezes, mais alma. Às vezes, mais corpo. Mas, por favor, não me apareça pela metade. Não me venha com falsas promessas. Não quero saber quanto ganha,quero saber se ganha o dia quando está comigo. Você não vai me ver mentir. Desista. Mentiria sobre a cor do meu cabelo. Sobre minha altura. Até sobre meus planos para o futuro. Mas não vou mentir sobre o que eu sinto. Nem sob tortura. Posso mentir sobre minha noite anterior. Sobre minha viagem inesquecível. Mas não agüentaria mentir sobre você por um segundo. Não na sua cara. Mentiria pras minhas amigas sobre a sua beleza. Diria que tem corpo de atleta e um quê de Don Juan (mesmo sabendo que elas iriam descobrir a farsa depois). Mas não me faça mentir e dizer que não te quero. Que eu não estou na sua. Não me obrigue a jogar. Não me obrigue a dizer “não” quando eu quiser dizer “sim”. Não me faça tirar você da minha vida porque meu coração ainda acelera quando você resolve me ligar.
Insisto. Não perca seu tempo comigo. Porque eu não quero entrar em um carro com você se não puder entrar na sua vida. Não me conte seu passado se eu não puder viver seu presente. Não faça planos comigo se não me incluir no seu futuro. Não me apresente seus amigos se, amanhã, vou virar só mais uma. Me poupe do trabalho de adivinhar seus pensamentos. Diga que me quer apenas quando for verdade. Diga que está com saudade apenas se sentir minha falta do seu lado. Peça minha companhia quando não desejar só meu corpo. Me ligue quando tiver algo pra dizer. Mas, por favor, me desligue quando não estiver mais afim de mim."

“Às vezes dá vontade de desistir de tudo, não sair mais de casa, dormir e dormir.”

“Cuidado com as ilusões, mocinha, profundas e enganosas feito o mar.”

“Então, eis a minha única curiosidade: você às vezes pensa nisso, como eu penso? Com um suave aperto no coração?”

“E qualquer coisa que eu recorde agora, vai doer. A memória é uma vasta ferida.”

“Sobretudo, não se angustie procurando-o: ele vem até você, quando você e ele estiverem prontos.”

quinta-feira, 28 de outubro de 2010


“A verdade é que, enquanto você estiver assim, nessa interminável agonia, esperando notícias que nunca chegam, vai deixar passar várias possibilidades interessantes ao seu redor. Claro, ninguém se compara a quem você aguarda, mas quem você aguarda não está disponível no momento. Poderá, inclusive, nunca estar, apesar de tudo o que foi dito naquele dia. Pessoas que somem não são confiáveis.”
Sumiços que sempre me doem tanto ¬¬
" Essa sua indiferença é o que me mata. "

"O mais incrível é que eu ainda rezo por você, peço todas as noites pra Ele te iluminar... mesmo você me doendo tanto..."

E é infinito, em mim, eu sei... Eternizou-se por si só, pela beleza do sentimento.


"Pra tanta gente eu me dei de graça... Só pra VOCÊ eu me poupei."
É, eu sei, eu te amo, eu não te amei, como ontem eu até pensei.
Quem irá dizer que existe razão nas coisas do coração?

É... desculpe-me :/


"Desculpa se eu tive medo. Eu tive medo. Tive e tenho medo. Medo, ódio, ciúmes. Não menti, não queria mais a minha vida, mas tinha que defendê-la. E mesmo desde cedo te amando, desde cedo te expulsando."

Às vezes eu te puxo do fundo do meu baú,
Reflete a sua imagem em minha mente, as suas bobagens, as suas feições, a sua linguagem, o seu sorriso, a sua maneira de me querer, de se render, de envergonhar.
O coração acelera numa levada melancólica e bastante ritmado, vem falar mais alto, gritar ao lado que a sua presença ainda não fora enterrada, muito embora o sepulto, as tentativas.
Tentativas que se não as houvesse talvez este sentimento já teria me engolido,diga-se.
Me sucumbido pra outra realidade, os meus pés completamente fora do chão.
Sim, porque você foi o mais denso dos sentimentos,
Aquele que percorria minha visão,
Tudo que eu mais queria, mesmo fingindo que não.
A mais patética das crises aguda,
A dor mais dilacerante.
O riso mais feliz.
.
Uma nostalgia gostosa de recordar, mas difícil de digerir.

Com o coração quase explodindo pela boca, ela já não sabia em que direção seguir. Olhava para os lados e aflita, via caminhos e destinos opostos,porém estrategicamente um ao lado do outro.
Ela via rotas diferentes,imaginava mil e cinco hipóteses,portando nenhuma bagagem. Não sabia ao certo para onde correr, e se ela vier a se perder? ou se arrepender, se entristecer com o que vier suceder, emfim... teria que decidir em breve, porque no meio da estrada estreita ela já não podia permanecer.
Ela não suportava aguardar nem mais um dia, tinha que partir.
Renunciar é uma nova escolha que se toma e isso a deixava angustiada, de certa forma.
O imprevisível assusta até o mais fraco dos humanos.

...Escolhas, trajetos,projetos
presente e futuro...
Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro, o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte

Eu sou daqui, eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta bandeira de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular.

[...] Minha cabeça tem sede de um entendimento recíproco, de uma sincronia de pensamentos, não apenas desejos, vontades carnais.
Meu corpo pede mais.
Minhas pernas imploram um degrau mais alto,
um outro espaço sideral quem sabe.
Quebro as vitrines impecáveis e vou ao encontro da essência verdadeira,
do pólem, do alvo, da matéria-prima, da resposta, do entendimento, da paz psicológica ao entender de fato o porquê, a razão.
Seja lá do que for.
Eu preciso disto: expandir, descobrir, inventar.
Essa atmosfera já não me traz criatividade e eu talvez não saiba permanecer opaca.

O mundo sorri, mas não me importa. Eu só quero VOCÊ.


Por hora eu só queria o abraço certo,
o conforto seguro, a sensação de parar o mundo e viver tudo.
Não queria afirmar nada, sequer uma palavra. Deitaria ao seu lado e ficaria muda olhando a lua, perdida no silêncio da nossa proximidade.
Não entenderia nada, nem tão pouco iria atrás disto. Quanto mais procuro respostas encontro desencontros, então para quê? De toda forma faria tudo para estar neste caso, só não me peça para te deixar saber disto, porque isto não.
O seu beijo e o seu cheiro,
O seu riso sincero e sonoro,
o olhar decifrando até o mais secreto dos segredos.

A sua maneira ímpar de te deixar em meu vocabulário como sinônimo de vida.


"Sei que não é tarefa fácil decifrar e entender meus anseios,
meu jeito assim, meio assado.
É sobre desejos que falo.
Sou pau mandado do que acho, mesmo que ontem fosse um pensar ao contrário.
Futuro inconstante, presente intenso - acaba sendo engraçado. Eu chovo e faço sol,
eu corro ou morro de tanto rir
até derramar uma lágrima doída,
doideiras, desatinos
Caio de amores até cair para dentro, assim, em mim.
inevitável a tentativa de me entender, eu sei.
O que nao se sabe ao certo é a que conclusão chegará em sua especificidade. "

quarta-feira, 27 de outubro de 2010


"Às vezes é preciso recolher-se. O coração não quer obedecer, mas alguma vez aquieta; a ansiedade tem pés ligeiros, mas alguma vez resolve sentar-se à beira dessas águas. Ficamos sem falar, sem pensar, sem agir. É um começo de sabedoria, e dói. Dói controlar o pensamento, dói abafar o sentimento, além de ser doloroso parece pobre, triste e sem sentido. (...) Não queremos escutar essa lição da vida, amadurecer parece algo sombrio, definitivo e assustador. "

Digo que não te quero, mas ao acordar você já levanta comigo, nos meus pensamentos, na memória mais recente e seletiva das melhores cenas do nosso filme.
Espanto a tua presença e tento difamar para mim mesma a tua imagem. O fantasma perverso do amor que não entra em out nem pelo meu decreto.
Pois é, a redação foi clara, assim como a minha constituição, regras e deveres de lei.
Declarei em todos os artigos que não pertenço mais a você. A vida é bacana, mas essa insistência de querer com que você ainda more no meu coração já não tem mais nem pé, quanto mais cabeça?! Sendo assim, ausência de equilíbrio, logicamente o meu, porque o seu continua na ponta do pé, mirando os meus passos com o teu olhar 43 que ainda por cima sorri e me confirma saudade.
E o pior é que tens razão. Sei que você não serve mais pra mim, nem cabe mais no porta-retrato da cabeceira, a foto apesar de sozinha, soa bem mais feliz do que aquela em que servia de ilustração para o nosso romance. A história era uma louca encruzilhada que me atordoava o juízo por todos os desgostos que você me causou.
Que brincadeira é esta comigo? Tenho o tino de meu cotidiano bastante perverso para além das manhãs, você querer assolar meus dias, e ainda meus sonhos?!
Faça-me este favor, me largue também do abstrato. Seja perverso como você sempre foi, sem pensar em mim, sem me querer em primeiro plano na tua assombrosa mesquinharia de ser feliz. Ausente-se dos fundos de minhas convicções, pare de me persuadir com as suas juras, promessas de mudanças, razões que não convém mais ao nosso caso, não largue ela, apenas me largue.
Deixe-me muda, distante, convencida de que o nosso dilema foi só mais um lema, um caso sem sentido, um complexo instintivo de bravura que só ao meu próprio desamor cabe entender.
Preciso de candura, das minhas doces vontades de amortecer meu órgão mais pulsante com a incandescente certeza dos meus sonhos, sem você.
Agora me deixe dormir, e que minha reza chegue ao teu coração antes do teu primeiro porre, quem sabe assim, pelo menos hoje, você não queira dormir pensando em mim, nem me acordar pensando em você...

Tu brincas de desvendar os meus segredos tornando-os confissão para os teus pensamentos na tentativa de entrar nas minhas palavras. E eu aqui, sem te dizer nada.
Não disse que seria de brincadeira todo o conto de fada que vivestes no teu imaginário supersticioso de fazer dar certo o que já começou completamente errado.
O corriqueiro de nossas conversas, de bem dizer sobre verdades impostas para nós dois revelam a condolência que existe em nossas mentiras. É engraçado, todos sabem, menos nós. Nós dois que somos a trama mais perfeita dessa situação pulverizamos nossos corações, e reduzimos o mesmo a abastarda resistência de não saber nos darmos com as próprias fraquezas.
É covardia banalizar o ego ao não dizer, embora, esteja completamente dito. Te encontro por aqui quando não quero, quando recordo do delito que cometestes contigo mesmo ao acreditar nesse jogo, tu fugidio, eu mestre de orgulho e interprete da solidão.
Nós entramos num acordo, me propusestes receber desprezo sem que eu realmente quisesse tê-lo, e desvendastes à minha criatura à força habitual que me move 360º. Eu não volto por descuido, nem por promessas, muitos menos pela habilidade que tens em mostrar a eminente bondade dos teus gestos. Eu gosto de certezas, eu prezo por verdades, e ainda que tenha de me dar com fatos, proposições, suposições para construir narrativas,
no meu coração não se pode mais titubear.
Desde que eu descobri os efeitos colaterais da dúvida, eu opto por certezas, e isto têm me feito ser amante de mim mesma, intacta de pontos finais, ciente do que não comove mais

"Caso você queira posso passar seu terno, aquele que você não usa por estar amarrotado.
Costuro as suas meias para o longo inverno...
Use capa de chuva, não quero ter você molhado.
Se de noite fizer aquele tão esperado frio poderei cobrir-lhe com o meu corpo inteiro.
E verás como minha a minha pele de algodão macio, agora quente, será fresca quando janeiro.
Nos meses de outono eu varro a sua varanda, para deitarmos debaixo de todos os planetas.
O meu cheiro te acolherá com toques de lavanda -
Em mim há outras mulheres e algumas ninfetas.
Depois olantarei para ti margaridas da primavera e aí no meu corpo somente você e leves vestidos, para serem tirados pelo total desejo de quimera.
Os meus desejos irei ver nos teus olhos refletidos.
Mas quando for a hora de me calar e ir embora sei que, sofrendo, deixarei você longe de mim.
Não me envergonharia de pedir ao seu amor esmola, mas não quero que o meu verão resseque o seu jardim.(Nem vou deixar - mesmo querendo - nehuma fotografia.Só o frio, os planetas, as ninfetas e toda a minha poesia) "

"Antes eu soubesse que você não sente o mesmo.
Que você não chorou pelos mesmos motivos que eu, e que já nem se importa com tudo o que vivemos. Seria tão mais fácil não lembrar das conversas, dos conselhos, da mão amiga sempre disposta a ajudar.
Posso até mesmo dizer que seria menos doloroso se eu chegasse a te odiar pelo descaso, e reclamar pelas vezes que eu fui só diversão, deixada para a segundo plano quando ninguém mais se importava em lhe ofertar falsos sorrisos.
Das vezes que me culpou, e nunca admitiu seus próprios erros, sabendo que eu sempre voltaria, com desculpas ou não, mas estaria ao seu lado...
Mas e agora que eu decidi não voltar?
Será que você notou minha ausência, e que ao menos dessa vez você virá ao meu encontro?
O que faço com os bons momentos? Relembro com vontade de reviver?
Antes eu soubesse que você já nem se importa mais..."

Dá vontade de mandar meia dúzia de gente tomar no cu e correr pra casa chorando, se trancar no quarto pra tomar um toddy e jogar playstation até ficar vesga. Isso de escolher qual cara eu vou vestir hoje fode com tudo. Sempre. É, eu confesso que não é exatamente a realidade que eu esperava encontrar. Talvez isso mude. Talvez você entre na minha vida sem tocar a campainha e me sequestre de uma vez. Talvez você pule esses três ou quatro muros que nos separam e segure a minha mão, assim, ofegante, pra nunca mais soltar. Talvez você ainda possa pular no rio e me salvar. Ou talvez eu só precise de férias, um porre e um novo amor. Porque no fundo eu sei que a realidade que eu sonhava afundou num copo de cachaça e virou utopia. "

Outra vez você se foi, e eu nem preciso falar que já me acostumei com isso.
Sabe príncipe, você não fugiu do clichê... chegou com o ar de majestade, conquistou, e me fez acreditar no que eu nunca nem sequer poderia imaginar.
Mas o encanto acabou, as flores murcharam e cá estou eu esperando que você volte a me buscar onde eu fiquei plantada, vendo você partir sem relutar. Sim, dessa vez eu não corri atrás. Eu sei que você volta. Sempre voltou.
Mas os reencontros são tão injustos, porque a cada momento que acontece a única certeza que eu tenho é de que em instantes você correrá apressado para os braços de não sei quem, rumo a algum lugar.
Quero acabar com esse feitiço. Nem me importo se você for um sapo. Eu nem sou tão glamurosa quanto pareço. Eu não durmo de camisola de seda, prefiro uma camiseta larga; eu não gosto de estar toda maquiada, gosto de lavar o rosto com o sabonete e me sentir limpa; eu nem sei ao menos se sou tudo aquilo que você procura, mas sei que sou alguém que você encontrou, e se tantas vezes voltou é porque algo ficou marcado entre o seu olhar e o meu.
E se você não voltar quero que saiba ... mas se demorar muito quero que leia ... mas e se por acaso você se atrasar gostaria de deixar ...
Enfim, você sabe que sempre vou te esperar, mas talvez a vida me leve para outras estradas e se você não me encontrar, nunca se esqueça que entre o seu olhar e o meu existe uma mágica que foge dos contos de fadas que sempre terminam em finais felizes, já que a grande verdade é que essa história não tem fim.

Quanto mais eu penso o tempo passa
Mais aumenta essa vontade de estar com você
Eu disfarço finjo estar contente
Mais ta mais do que na cara que eu quero te ver

De repente o que era brincadeira
Mudou o brilho do meu olhar
Nosso caso esta ficando sério
Mistério bom pra desvendar

Morrendo de saudade
Eu pego telefone pra te ligar
E te dizer o que eu sinto agora
Nao da pra controlar

Ta dificil sem o seu carinho
Da a impressão que estou sozinho em plena multidão
Gosto tanto quando escondidinho
Voce vem me dar um beijo e eu pego a sua mão

Justo eu que nunca imaginava
Que um dia fosse me envolver
Nessa história de amor proibido
Quem sofre sou eu e você

Mas vê se da um jeito
E joga logo fora essa solidão
Vem me mostrar o amor que esta guardado
Dentro do coração

Ah coração, é saudade demais
Me enfeitiçou, me deu tanto prazer
Ah coração, to sofrendo demais
Só fico bem quando estou com você
Gravei seu nome com as letras da paixão
Fiz tatuagem de amor no coração

Talvez...

Queria apenas pedir um favor antes que você rasgue este resto do que tivemos. Se algum dia, tendo bebido demais, sei lá, você acabar pensando tolices parecidas com estas, escreva também uma carta. Mesmo sem jamais saber o que você irá dizer, sei que ela fará de mim menos ridícula. Neste amor e, por isso, em todo o resto. Pois adoraria que você fosse capaz de tanto - escrever uma carta é um ato de desmedida coragem. E eu ficaria, enfim, feliz comigo, por tê-lo amado. Um homem assim, capaz de escrever bobagens amorosas.Então é isso - como sou insuportavelmente romântica, meu Deus. Termino aqui essa história, de minha parte, contando que estas palavras façam jus ao fim do amor que senti. E deixando este testamento de dor, onde me reconheço fraca e irremediável. Porque ainda gostaria de poder acreditar que você nadaria de volta para mim. ;/

terça-feira, 26 de outubro de 2010


Tem abraço que revigora, e se eu pudesse, teria o seu todo dia, toda hora.

Por fora, você vê, por dentro, só eu sei ...


Birrenta, braba, fria, agressiva, coração duro até...
Isso é por fora.
Por dentro, às vezes tão ferida, tão doída, tão chorosa,
tão sofrida, tão melancólica, tão arrasada, tão acabada, tão sem forças :/
Tão precisando de um colo teu, de um alento teu,
de um alguém que não julgue, não critique, nem busque entender...
mas que aceite mesmo assim, mesmo tão falha, tão medrosa, tão imperfeita,
tão fora de si, tão errante, como sou... Queria era recostar minha cabeça num ombro que me trouxesse uma paz.
Ah... naquele ombro que poucas vezes recostei, mas que parecia sair do mundo, saia dos meus problemas, perto dele era forte, era serena, 'era de paz', 'tudo tão blue'
Quando estava próxima à aquele que só na paz do sorriso desarmava qualquer guerra...
eu me sentia fora de tudo isso aqui, forte pra enfrentar tudo aqui...
Lágrimas...lágrimas... chove chuva, e leva nessa enxurada a tristeza, tudo que insiste em me machucar, me fragilizar.

Faz tempo que eu tento te dizer
do meu amor, do meu querer
que a
minha vida não é vida nesse mundo sem você
faz tempo que eu tento te falar
que sou um louco pra te amar
que se você não me aceitar eu não sei o que fazer
tenho um presente tão bonito que eu guardo pra você

faz tempo que eu sonho
com teu corpo coladinho no meu corpo
e eu louco muito louco, delirando de prazer
a noite eu te vejo em meus braços
suspirando de cansaço você faz eu também faço amor pra valer
só preciso de uma chance pra te dar muito prazer
só preciso de uma chance pra te dar muito prazer

deixa eu te dar meu amor
deixa eu te mostrar esse jeito maluco que eu tenho de amar
você vai delirar
você vai gostar
deixa eu te dar meu amor
deixa eu te dar prazer
você vai se entregar meu amor e dizer
eu quero fazer muito amor com você
eu quero fazer muito amor com você

' eu mudo o canal, eu viro a página, mais você me persegue em todos os lugares...'

'Virão súbitas memórias dos meus abraços e beijos, da minha preoucupação com você, e só vão ter algumas musicas repetindo no seu rádio: as nossas.
Em um novo momento, você vai sentir um aperto no peito, uma pausa na respiração e vai torcer bem forte pra ter nosso mundo delicioso de novo.
O nome disso é saudade, aquilo que eu tinha tanto, e te falava sempre. E quando você finalmente discar meu numero, ele estará ocupado demais, ou nem será mais o mesmo, ou até mesmo que eu não queira mais te atender. E se você bater na minha porta, ela estará muito trancada, e se aberta, mostrará uma casa vazia. Seus olhos te ensinaram o que é lágrimas, aquelas que eu te disse que ardiam tanto. O nome do enjoô que você vai sentir é arrependimento, e a falta de fome que virá se chamar tristeza. Então, quando os dias passarem e eu não te ligar, quando nada de bom te acontecer, e ninguém te olhar com meus olhos encantados, você encontrará a famosa solidão. Apartir daí, o que acontecerá, chama-se surpresa. E provavelmente o remédio pra todas essas sensações acima..'


(T.B.)

Ouvindo fixação Kid Abelha...
''
Penso em provas de amor
Ensaio um show passional...''. <3

segunda-feira, 25 de outubro de 2010


Você devia ter feito alguma coisa para me ter. Ou me deter.
é fim de tarde... E, você sabe, eu te amava.

domingo, 24 de outubro de 2010


"Vou atrás de um outro jeito de viver a minha vida, já que em qualquer situação diferente estarei lucrando. Mas antes faço questão de te dizer três coisas:
Primeira: você não é tão interessante quanto pensa. Não mesmo. Tive bem mais decepções do que surpresas durante o tempo em que estivemos juntos.
Segunda: Não vou sentir falta do teu corpo. Já tive melhores, posso ter novamente, provavelmente terei. Possivelmente ainda esta semana.
Terceira: Fiquei com um certo nojo de você. Não sei por quê, mas sua lembrança, hoje, me dá asco. Quando eu quiser dar uma emagrecida, vou voltar a pensar em você por uns dias. "

sábado, 23 de outubro de 2010


"(Porque quem nunca teve um Chico na vida, não sabe o que é ter um amor inesquecível...)
Aqui e ali, passeando pela lembrança das paixões avassaladoras e dos amores de verão, você se pergunta como anda Fulano, se Sicrano se casou, se José tomou jeito, se João te perdoou, se Roberto te esqueceu. E, espontaneamente, lembra do Chico. Que ele continua se achando a última bolacha do pacote, sem dúvidas. Esse tipo de cara quase nunca muda, e detalhe: ao se cruzarem pelas ruas da coincidência, ele sempre vai comentar com um amigo que você ainda é caidinha por ele. (Ai, esses Chicos da vida ainda sugam toda minha paciência – esta, em extinção). Ofertas baratas e falta de garantia não me chama mais atenção. Chico contando suas vantagens por aí, gritando aos quatros cantos que ando sofrendo e morrendo de saudades, muito menos. E Chico só se tornou inesquecível porque, para mim, todos os amores os são, inclusive os mais insignificantes. . Não, eu não sou uma mal amada cheia Pros que ficaram de um jeito bonito, a gente rir de saudade. Pros que foram em silêncio, a gente se conforma. Pros que deixaram o nosso mundo ao avesso, a gente perdoa (o que se há de fazer?). Afinal, guardar mágoas não faz bem a mim, ressentir dores e afins, também não de traumas por causa dos amores fracassados. Muito pelo contrário, aprendi um bocado. E o principal de tudo: aprendi a sofrer por mim. Tenho um amigo que diz achar incrível a minha mania de racionalizar os sentimentos por sempre encontrar uma explicação plausível ao meu favor. Mas é verdade, gente. Não faz sentindo sofrer por alguém que me deixou. Se me deixou, é fato: não quer mais nada comigo e tenho obrigação de aceitar e seguir em frente. Sofro porque é inevitável e, no fundo, porque gosto (me traz inspiração e um monte de vantagem), mas sofro pra salvar a minha pele, porque me amo e me quero bem, e não por uma pessoa propriamente dita. Muito menos pelo Chico, que não passou de ilusão. A você, última bolacha do pacote, que se sente o centro do universo e pensa tudo errado, a você, que se acha melhor que os outros (lembre-se, Chico: aqui, ninguém é melhor que ninguém) e tem convicção que ainda ocupa espaço no meu coração, chama a próxima porque a fila já andou faz tempo.

PS: ai, último copo d’água do deserto, você é tão pouco pra matar a minha sede... "

Enquanto você me fizer sorrir, vou estar sempre aqui...Do contrário, o amor próprio não me permite te acompanhar.



"[...]Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas... Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo."

Eu andei demais,
não olhei pra trás
era solta em meus passos
bicho livre
sem rumo e sem laços.
acabei com tudo,
escapei com vida...

"E amanhã, e depois? E trabalho, amor, moradia? O que vai acontecer? Típico pensamento-nada-a-ver: sossega, o que vai acontecer acontecerá.
Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará.
A questão é toda essa: fluir. Tão difícil deixar fluir. Mas é o que precisa ser feito agora. Virar barquinho, mesmo. Relaxar e observar o caminho, a paisagem, perceber minha respiração sempre tão junta da respiração do meu pequenino. E assim vamos fluindo, juntos. Correnteza leve, por favor. Que não estamos assim muito prontos pra grandes tormentas. Tá tudo bem na verdade. É só uma questão de se encontrar. Porque às vezes eu me perco e fico me procurando, e não me acho. Mas quem sabe assim, deixando que a água vá me levando, não dá certo, né? Deus dará... "
Gosto de pensar assim: se a gente faz o que manda o coração, lá na frente, tudo se explica. Por isso, faço a minha sorte. Sou fiel ao que sinto. Aceito feliz quem eu sou. Não acho graça em quem não acha graça. Acho chato quem não se contradiz. Às vezes desejo mal. Sou humana. Sou quase normal. Não ligo se gostarem de mim em partes. Mas desejo que eu me aceite por inteiro. Não sou perfeita, não sou previsível. Sou uma louca. Admiro grandes qualidades. Mas gosto mesmo dos pequenos defeitos. São eles que nos fazem grande. Que nos fazem fortes. Que nos fazem acordar. Acho bonito quem tem orgulho de ser gente. Porque não é nada fácil, eu sei. Por isso continuo princesa. Continuo guerreira. Continuo na lua. Continuo na luta. No meio do caos que anda o mundo, aceitar é ser feliz.