sábado, 9 de outubro de 2010


“Jamais deixe qualquer zé mané fazer você aguardar telefonemas, para depois ceder às desculpas dele, admitindo ser pega numa esquina sórdida e levada, quase abaixada, no carro do cara, até um motelzinho xexelento no cu do Judas, e ainda por cima não gozar! ah, um pouco mais de criatividade, meu caro! um pouco mais de hombridade! vá fotografar cu de puta para a Playboy e tocar uma reprimida bronha antes de dormir! eu sou um lírio! eu sou um lírio do campo! eu leio o mesmo poema há cinco anos antes de dormir! eu não quero que se casem comigo! eu não quero dinheiro de ninguém! eu não peço nada que nenhuma outra mulher apaixonada não peça! um cineminha, uma surpresa, um telefonema inesperado! o homem que não for capaz de, inteligentemente, fazer de tudo para agradar você, não merece seu afeto. e seu afeto é uma delícia. porque é livre. a sua boceta é uma delícia. e nunca sofre por esse merda, que se acha o fodão só por ser fotógrafo! cague para ele!”.