
quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Eu? Eu não sou somente boa. Sou uma pessoa muito bonita. Generosa e linda – e quem agüentar, agüentou. Como prêmio, terá meu amor. Saberá da minha verdade. Dará boas gargalhadas. Mas terá que suportar uma boa dose daquilo que sinto. Pois, apesar de tudo ser diversão, nada é simples. Nada é pouco quando o mundo é o meu.
No meu mundo, eu não sei onde andam aqueles, “os melhores”, que bebem bons vinhos e saboreiam trufas. Queria saber se eles sentem, vagamente, pode ser vagamente mesmo, uma pontinha de nojo, ou de tristeza, porque vivem intensamente a baboseira dos vinhos e trufas, sem pensar em mim, nem querer estar comigo, nem com qualquer outra pessoa que não entenda picas de vinhos e tenha mais o que fazer do que pagar fortunas por lascas de fungo.

Abstrai que a vida é linda, é siiiiiim!
A Bela e o Burro.

Mas, pela primeira vez, triste por você. Fico me perguntando que outra mulher ouviria os maiores absurdos como você, um homem de 24 anos, planejar ir a uma matinê brega com gente sem assunto no próximo domingo e, ainda assim, não deixar de olhar pra você e ver um homem maravilhoso.
Que outra mulher te veria além da sua casca? Você não entende que eu baixei a música do “Midnight Cowboy” e umas boas do Talking Heads, Vinícius de Morais e do Smiths porque achei divertido te fazer uma massa ouvindo algumas músicas que dão vontade de viver. Uma massa que você não vai comer porque está perdendo o paladar para o que a vida tem de verdadeiro e bom. É tanta comida estragada, plastificada e sem sal, que você está perdendo o paladar para mulheres como eu. E você não sabe como vale a pena gostar de alguém e acordar na casa dessa pessoa e tomar suco de maracujá lendo notícias malucas no jornal como o cara que acha que é vampiro. Tudo sem vírgula mesmo e, nem por isso, desequilibrado ou antes da hora.
Você não sabe como isso é infinitamente melhor do que acordar com essa ressaca de coisas erradas e vazias. Ou sozinho e desesperado pra que algum amigo reafirme que o seu dia valerá a pena. Ou com alguma garotinha boba que vai namorar sua casca. A casca que você também odeia e usa justamente para testar as pessoas “quem gostar de mim não serve pra mim”.
E eu tenho vontade de segurar seu rosto e ordenar que você seja esperto e jamais me perca e seja feliz. E entenda que temos tudo o que duas pessoas precisam para ser feliz. A gente dá muitas risadas juntos. A gente admira o outro desde o dedinho do pé até onde cada um chegou sozinho. A gente acha que o mundo está maluco e sonha com a praia do Espelho e com sonos jamais despertados antes do meio-dia. A gente tem certeza de que nenhum perfume do mundo é melhor do que a nuca do outro no final do dia. A gente se reconheceu de longa data quando se viu pela primeira vez na vida.
E você me olha com essa carinha banal de “me espera só mais um pouquinho”. Querendo me congelar enquanto você confere pela centésima vez se não tem mesmo nenhuma mulher melhor do que eu. E sempre volta.
Volta porque pode até ter uma coxa mais dura. Pode até ter uma conta bancária mais recheada. Pode até ter alguma descolada que te deixe instigado. Mas não tem nenhuma melhor do que eu. Não tem.
Porque, quando você está com medo da vida, é na minha mania de rir de tudo que você encontra forças. E, quando você está rindo de tudo, é na minha neurose que encontra um pouco de chão. E, quando precisa se sentir especial e amado, é pra mim que você liga. E, quando está longe de casa gosta de ouvir minha voz pra se sentir perto de você. E, quando pensa em alguém em algum momento de solidão, seja para chorar ou para ter algum pensamento mais safado, é em mim que você pensa. Eu sei de tudo. E eu passei os últimos anos escrevendo sobre como você era especial e como eu te amava e isso e aquilo. Mas chega disso.
Caiu finalmente a minha ficha do quanto você é, tão e somente, um cara burro. E do quanto você jamais vai encontrar uma mulher que nem eu nesses lugares deprê em que procura. E do quanto a sua felicidade sem mim deve ser pouca pra você viver reafirmando o quanto é feliz sem mim e principalmente viver reafirmando isso pra mim. Sabe o quê? Eu vou para a cama todo dia com 5 livros e uma saudade imensa de você. Ao invés de estar por aí caçando qualquer mala na rua pra te esquecer ou para me esquecer. Porque eu me banco sozinha e eu me banco com um coração. E não me sinto fraca ou boba ou perdendo meu tempo por causa disso. E eu malho todo dia igual a essas suas amiguinhas de quem você tanto gosta, mas tenho algo que certamente você não encontra nelas: assunto.
Bastante assunto.
Eu não faço desfile de moda todos os segundos do meu dia porque me acho bonita sem precisar de chapinha, salto alto e peito de pomba.
Eu tenho pena das mulheres que correm o tempo todo atrás de se tornarem a melhor fruta de uma feira. Pra depois serem apalpadas e terem seus bagaços cuspidos.
Também sou convidada para essas festinhas com gente “wanna be” que você adora. Mas eu já sou alguém e não preciso mais querer ser. E eu, finalmente, deixei de ter pena de mim por estar sem você e passei a ter pena de você por estar sem mim. Coitado.
Eu sou assim...

E aí vai querer mesmo cruzar meu caminho?



Coração que subiu nos meus ouvidos gritando que sente falta e pronto!
... e a lembrança permanece viva, intacta.

ainda pode ser.
(...) E de escolhas e de perdas é feita a nossa história. Não há nada que se possa fazer a não ser carregar por um tempo um peso sufocante de impotência: eu escolhi que aquele fosse o último abraço.
Agora é outra que se perde em ombros tão largos, tomara que ela não se perca tanto ao ponto de um dia não enxergar o quanto aquele abraço é o lado bom da vida.
(...) Aquele abraço era o lado bom da vida, mas para valorizá-lo eu precisava viver. E que irônico: pra viver eu precisava perdê-lo.
(...) Mas a realidade é que não gostamos desses tipos de filme fraco com final feliz, gostamos dos europeus "cult" onde na maioria das vezes as pessoas sofrem e perdem, assim como aconteceu com a gente."
CARTA PARA O HOMEM QUE MORREU E UM POUCO DE VERDADE VIVA

(...)E você já abalou tanto a minha vida. Que pena, agora você morreu.
(...)Não morre, por favor. Seja ele, seja o homem que perde um segundo de ar quando me vê.
Mas você nunca mais me olhou quase chorando, você nunca mais se emocionou, nem a mim.
Você nunca mais pegou na minha mão e me fez sentir segura. Nunca mais falou a coisa mais errada do mundo e fez o mundo valer a pena.
Eu treinei viver sem você, eu treinei porque você sempre achou um absurdo o tanto que eu precisava de você para estar feliz.
De tanto treinar acostumei.
(...)Eu só queria que ele aparecesse, o homem que vai me olhar de um jeito que vai limpar toda a sujeira, o rabisco, o nó.
O homem que vai ser o pai dos meus filhos e não dos meus medos.
O homem com o maior colo do mundo, para dar tempo de eu ser mulher, transar para sempre. Para dar tempo de seu ser criança, chorar para sempre.
Para dar tempo de eu ser para sempre.
Cansei de morrer na vida das pessoas. Por isso matei você.
Antes que eu morresse de amor. Matei você.
Eu sei que sou covarde. Surpreso? Eu não."
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
'O que incomoda vai estar sempre ali no mesmo lugar. Mas você não precisa estar. Mude de lugar. Mude de casa. Mude de emprego. Mude de amigo. De ficante. De namorado. De marido. Mude de atitude. Só não fique parada reclamando. Faça aulas de boxe. Aprenda a dar bicudos, a fazer gestos obscenos, a falar palavrão, a xingar as pessoas, a largar tudo pra trás. Aprenda a não levar a vida tão a sério. Aprenda que o stress só vai destruir seu estômago e torrar seu dinheiro em análises e remédios caros. Aprenda que as pessoas não são do jeito que você gostaria que elas fossem. Eu aprendi. Aprendi a hora de me retirar: vou embora antes do final da festa.'
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Sozinha, sozinha... até virar pedra, a dor e a gente.

Esses, os arquivamos, junto com aquelas dores que resolvemos empedrar. Viraram pedras também, de insensíveis que foram com nossa dor, insensível nos tornaram.
Eu quero...

Quero corrigir meu defeitos, mas quero ter o coração puro. Quero estar sempre em paz comigo e com os outros. Quero a consciência de que quando aponto o defeito dos outros com um dedo, aponto três dedos para mim, mas não quero a culpa nas costas, quero o perdão e o aprendizado. Não quero ter razão. Quero ser feliz. Quero que vocês sejam felizes."
domingo, 18 de setembro de 2011
Enfrente seus problemas!
sexta-feira, 16 de setembro de 2011

quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Algumas maneiras de tratar sua aura.

Aura são cores que querem evoluir como metas que estão sendo atingidas, o desenvolvimento, a adoção de hábitos saudáveis, melhorando os pensamentos, controle das ações, requer esforço e determinação para curar a aura e, sobretudo, estar consciente do que você quer na vida e o que ele faz muito bem.
Algumas das maneiras de proteger a aura são os seguintes:
Cristais, exercem uma força magnética que ajuda a proteger a nossa energia e evitar as energias negativas podem nos influenciar negativamente. Usando o vidro vai nos ajudar a fortalecer a nossa energia e proteger a nossa aura.
Rosa Leve imaginar que não envolve uma luz rosa ajuda a nossa energia permanece pura e permite somente a passagem de vibrações de alta energia. Imagine-se envolto em uma luz rosada na parte da manhã, reforça este ponto de vista durante o dia e noite, e evitar ser influenciado pela negatividade externa.
Sorria, sorria quando você ativar o fluxo de energia evitando qualquer força externa pode influenciar negativamente a nossa energia atraindo apenas aqueles que vibram como nós.
Algumas maneiras de limpar a aura são os seguintes:
A meditação, a meditação ajuda a libertar os nossos pensamentos e também procura encontrar a calma que eu sign-off “de influências externas energético.
Contato com a natureza, natureza e bondade são uma das fontes de energia mais poderosa e acessível aos seres humanos, com sua força e purifica a aura e recarrega energia. Tente passar mais tempo na natureza.
Banho de imersão com sal marinho, se você não conseguir ir à praia você pode fazer sua própria casa de banho de sal do mar só precisa obter água doce e salgada do mar e dispor-se a fazê-lo, como você faz trazer à mente pensamentos positivos, paz e amor. Sua energia e sua aura irá beneficiar substancialmente.
Pensamentos positivos, esses pensamentos precisam torná-lo um hábito, porque desta forma, aumentar a nossa energia dar novo brilho à nossa aura e ajudar-nos a purificar as nossas vibrações.
Limpeza de energia em casa, nossa casa também absorve a energia negativa quando há desordem e sujeira, pois permite baixas energias podem ser atraídos. É recomendável que você a organizar e limpar completamente a sua casa pelo menos uma vez por semana.
A alimentação saudável, os alimentos que comemos tem a sua própria energia e, como nós aprendemos a reconhecer quais nos dão mais vitalidade e energia que pode equilibrar a nossa energia e ativar sua aura.

Você diz: “Isso é impossível”
Deus diz: “Tudo é possível” (Lucas 18:27)
Você diz: “Eu já estou cansado”
Deus diz: “Eu te darei o repouso” (Mateus 11:28-30)
Você diz: “Ninguém me ama de verdade”
Deus diz: “Eu te amo” (João 3:16 & João 13:34)
Você diz: “Não tenho condições”
Deus diz: “Minha graça é suficiente” (II. Corintos 12:9)
Você diz: “Não vejo saída”
Deus diz: “Eu guiarei teus passos” (Provérbios 3:5-6)
Você diz: “Eu não posso fazer”
Deus diz: “Você pode fazer tudo” (Filipenses 4:13)
Você diz: “Estou angustiado”
Deus diz: “Eu te livrarei da angustia” ( Salmos 90:15)
Você diz: “Não vale a pena”
Deus diz: “Tudo vale a pena” (Romanos 8:28)
Você diz: “Eu não mereço perdão”
Deus diz: “Eu te perdôo” (I Epistola de São João 1:9 & Romanos 8:1)
Você diz: “Não vou conseguir”
Deus diz: “Eu suprirei todas as suas necessidades” (Filipenses 4:19)
Você diz: “Estou com medo”
Deus diz: “Eu não te dei um espírito de medo” (II. Timóteo 1:7)
Você diz: “Estou sempre frustrado e preocupado”
Deus diz: “Confiai-me todas as suas preocupações” (I Pedro 5:7)
Você diz: “Eu não tenho talento suficiente”
Deus diz: “Eu te dou sabedoria” (I Corintos 1:30)
Você diz: “Não tenho fé”
Deus diz: “Eu dei a cada um uma medida de fé” (Romanos 12:3)
Você diz: “Eu me sinto só e desamparado”
Deus diz: “Eu nunca te deixarei nem desampararei” (Hebreus 13:5)
Deus diz: “Tudo é possível” (Lucas 18:27)
Você diz: “Eu já estou cansado”
Deus diz: “Eu te darei o repouso” (Mateus 11:28-30)
Você diz: “Ninguém me ama de verdade”
Deus diz: “Eu te amo” (João 3:16 & João 13:34)
Você diz: “Não tenho condições”
Deus diz: “Minha graça é suficiente” (II. Corintos 12:9)
Você diz: “Não vejo saída”
Deus diz: “Eu guiarei teus passos” (Provérbios 3:5-6)
Você diz: “Eu não posso fazer”
Deus diz: “Você pode fazer tudo” (Filipenses 4:13)
Você diz: “Estou angustiado”
Deus diz: “Eu te livrarei da angustia” ( Salmos 90:15)
Você diz: “Não vale a pena”
Deus diz: “Tudo vale a pena” (Romanos 8:28)
Você diz: “Eu não mereço perdão”
Deus diz: “Eu te perdôo” (I Epistola de São João 1:9 & Romanos 8:1)
Você diz: “Não vou conseguir”
Deus diz: “Eu suprirei todas as suas necessidades” (Filipenses 4:19)
Você diz: “Estou com medo”
Deus diz: “Eu não te dei um espírito de medo” (II. Timóteo 1:7)
Você diz: “Estou sempre frustrado e preocupado”
Deus diz: “Confiai-me todas as suas preocupações” (I Pedro 5:7)
Você diz: “Eu não tenho talento suficiente”
Deus diz: “Eu te dou sabedoria” (I Corintos 1:30)
Você diz: “Não tenho fé”
Deus diz: “Eu dei a cada um uma medida de fé” (Romanos 12:3)
Você diz: “Eu me sinto só e desamparado”
Deus diz: “Eu nunca te deixarei nem desampararei” (Hebreus 13:5)

aproveitaria o dia de hoje até o ultimo segundo.
Dançaria pelas ruas, gritaria o teu nome
daria os mais loucos beijos. Faria de você a
pessoa mais feliz. Pediria perdão pelos
os meus erros. Deixaria uma lágrima cair,
guardaria como prova desse amor.
Se eu soubesse que seria nossa última noite,
apagaria as marcas deixadas, te daria
a liberdade sonhada. Se eu soubesse que
seria o teu desejo, arrumaria um jeito
de voltar outra vez para viver com você.
Viveria diferente, talvez eu seria menos
exigente.
E se eu morresse amanhã?

A intensidade de cada momento.
Levaria a delicadeza das lembranças
Que acalmam e não machucam.
Levaria a inocência da criança
E a sensualidade da maturidade.
Em minha bagagem caberia
Todo o amor do mundo
E naqueles cantinhos escuros, escondidos,
Colocaria as mágoas, as decepções
De alguns amores, de alguns amigos.
Levaria roupa leve e colorida
E também óculos escuros
Pois espero encontrar muita luz.
Se eu morresse amanhã
Teria enfim a grande certeza
De que não seria um fim
Mas um recomeço.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011

''Ela é uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar misterioso. Ela tem cara de menina mimada, um quê de esquisitice, uma sensibilidade de flor... um toque de intuição e um tom de doçura... Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro ela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Ela tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna.''
Ele sabe, pois quis saber!

Você sai de casa. Coloca um scarpin novo. Veste a roupa que mais combina com seu estado de espírito. Estampa na cara seu melhor sorriso. Sua melhor maquiagem. E vai pra melhor festa da cidade. E, toda festa, as mesmas músicas tocando. As mesmas caras te olhando. Os mesmos papos rolando. A mesma boca te beijando. Os mesmos braços te segurando. O mesmo cidadão te desejando. Mas isso, por enquanto, basta. A noite-sem-dia-seguinte tá valendo pra vocês.
Mas, e aí? Até onde vai? Até onde vocês dois podem ir, brincando de usar corpos na madrugada, sem se machucarem? E, se essa liberdade que vocês têm é tão grande assim, porque estão sempre um com o outro? Por que, toda vez que vocês se encontram, vocês colam um no outro? Cadê a porra da liberdade? E a hora que vocês estiverem na mesma festa e um de vocês se interessar por outra pessoa? Cadê, de novo, a porra da liberdade que vocês têm que faria você dizer “tudo bem”?
Não tem nada de “tudo bem”. Você fica tensa. Seu coração dispara. Sua boca seca. Você deseja sumir. Você deseja que o cidadão suma (da sua vida, claro). Você deseja nunca ter estado ali naquela noite. Você se pergunta porque foi mesmo que essa história começou. E quando era pra ter terminado. Só que você pulou essa parte. E por que foi mesmo que você pulou a parte em que você coloca um ponto final nessa história? Ah, é. Não é tão simples assim. Como se encerra um vínculo que não existe? Por que é tão difícil colocar um ponto final? Será que é porque a porra da liberdade prende vocês?
É assim mesmo que você fica. Irritada. Puta. Falando palavrão (cadê os bons modos que a dona Vera ensinou?). Você se sente no direito de tirar satisfação com o cidadão que não é nada seu. Vocês discutem. Isso mesmo. Você discute com o cidadão que – insisto – não é nada seu. Muita intimidade pra vocês (ah, só uma observação: o conceito de intimidade, hoje, é um pouco diferente. Fazer sexo no elevador com câmera, tudo bem. Discutir sobre o que incomoda... não... muita intimidade). Então, cadê a PORRA da liberdade que faria você dizer “foda-se” nessa hora? Onde, caramba, estava a liberdade quando o cidadão cismou que viu você dar seu telefone pra outro cara e saiu emburrado? Que pseudo-liberdade é essa que te prende e te deixa tão solta? Onde, diabos, estava a merda da liberdade quando você mais precisou dela???
Você não sabe. Não quer saber. Não tem mais paciência pra ficar se perguntando. Pra ficar enchendo os textos de interrogações. Pra fazer seus leitores engolirem tantos palavrões. Os problemas assumem dimensões maiores do que deveriam ter. Se duas pessoas são livres, elas deveriam ser livres pra fazer o que bem entenderem sem se importarem uma com a outra. E por que não é assim? (Não espere uma resposta no final do texto porque eu também não sei). Por que você se importa tanto se, pra ele, tanto faz? Por que você quer alguém que só te quer quando convém? Por que tem tanta interrogação onde deveria ter um ponto de afirmação? Ou um ponto final. Ou um texto novo. Um texto com menos interrogações e mais exclamações. Uma poesia, quem sabe. E, por falar em poesia, não vou discordar de Fê Mello. Apenas coloquei uma nova frase no messenger: “A nossa liberdade é o que nos faz seguir em frente”.
P.S.: A gente fica tristinha, mas acorda no dia seguinte com uma bunda sem celulite e um cartão de crédito sem limite e tudo volta ao normal!
Mas, e aí? Até onde vai? Até onde vocês dois podem ir, brincando de usar corpos na madrugada, sem se machucarem? E, se essa liberdade que vocês têm é tão grande assim, porque estão sempre um com o outro? Por que, toda vez que vocês se encontram, vocês colam um no outro? Cadê a porra da liberdade? E a hora que vocês estiverem na mesma festa e um de vocês se interessar por outra pessoa? Cadê, de novo, a porra da liberdade que vocês têm que faria você dizer “tudo bem”?
Não tem nada de “tudo bem”. Você fica tensa. Seu coração dispara. Sua boca seca. Você deseja sumir. Você deseja que o cidadão suma (da sua vida, claro). Você deseja nunca ter estado ali naquela noite. Você se pergunta porque foi mesmo que essa história começou. E quando era pra ter terminado. Só que você pulou essa parte. E por que foi mesmo que você pulou a parte em que você coloca um ponto final nessa história? Ah, é. Não é tão simples assim. Como se encerra um vínculo que não existe? Por que é tão difícil colocar um ponto final? Será que é porque a porra da liberdade prende vocês?
É assim mesmo que você fica. Irritada. Puta. Falando palavrão (cadê os bons modos que a dona Vera ensinou?). Você se sente no direito de tirar satisfação com o cidadão que não é nada seu. Vocês discutem. Isso mesmo. Você discute com o cidadão que – insisto – não é nada seu. Muita intimidade pra vocês (ah, só uma observação: o conceito de intimidade, hoje, é um pouco diferente. Fazer sexo no elevador com câmera, tudo bem. Discutir sobre o que incomoda... não... muita intimidade). Então, cadê a PORRA da liberdade que faria você dizer “foda-se” nessa hora? Onde, caramba, estava a liberdade quando o cidadão cismou que viu você dar seu telefone pra outro cara e saiu emburrado? Que pseudo-liberdade é essa que te prende e te deixa tão solta? Onde, diabos, estava a merda da liberdade quando você mais precisou dela???
Você não sabe. Não quer saber. Não tem mais paciência pra ficar se perguntando. Pra ficar enchendo os textos de interrogações. Pra fazer seus leitores engolirem tantos palavrões. Os problemas assumem dimensões maiores do que deveriam ter. Se duas pessoas são livres, elas deveriam ser livres pra fazer o que bem entenderem sem se importarem uma com a outra. E por que não é assim? (Não espere uma resposta no final do texto porque eu também não sei). Por que você se importa tanto se, pra ele, tanto faz? Por que você quer alguém que só te quer quando convém? Por que tem tanta interrogação onde deveria ter um ponto de afirmação? Ou um ponto final. Ou um texto novo. Um texto com menos interrogações e mais exclamações. Uma poesia, quem sabe. E, por falar em poesia, não vou discordar de Fê Mello. Apenas coloquei uma nova frase no messenger: “A nossa liberdade é o que nos faz seguir em frente”.
P.S.: A gente fica tristinha, mas acorda no dia seguinte com uma bunda sem celulite e um cartão de crédito sem limite e tudo volta ao normal!
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Reconheco meus defeitos...
''Me perdoe pelos meus mil anos à frente dos nossos segundos e pela saudade melancólica que eu senti o tempo todo mesmo sendo nossos primeiros momentos. Pelo retesamento na hora de entregar. Pela maneira como eu grito e culpo quem tiver perto por uma angustia que sempre foi e será só minha e que eu sempre suporto mas quando sinto amor fico achando que posso distribuí-la um pouco, mesmo sabendo que é fatal. Me desculpe por eu ter querido tanto ficar bonita e perfeita e só ter conseguido olheiras e ossos. Me perdoe pelas vezes que de tanto querer leveza acabei pesando a mão.
De tanto querer sentir, pensei sobre como estava sentindo, e perdi o sentimento.''
De tanto querer sentir, pensei sobre como estava sentindo, e perdi o sentimento.''
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Salve o amor!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Maldito silêncio!

Pior do que a voz que cala,
é um silêncio que fala.
Simples, rápido e quanta força!
Silêncios que falam sobre desinteresse,
esquecimento, recusas
(...)
Cordas vocais em funcionamento
articulam argumentos,
expõem suas queixas, jogam limpo.
Já o silêncio arquiteta planos
que não são compartilhados.
Quando nada é dito, nada fica combinado.
É o silêncio de um, mandando más notícias
para o desespero do outro.
é um silêncio que fala.
Simples, rápido e quanta força!
Silêncios que falam sobre desinteresse,
esquecimento, recusas
(...)
Cordas vocais em funcionamento
articulam argumentos,
expõem suas queixas, jogam limpo.
Já o silêncio arquiteta planos
que não são compartilhados.
Quando nada é dito, nada fica combinado.
É o silêncio de um, mandando más notícias
para o desespero do outro.
Conjugando verbos.

"– Só sei que nós nos amamos muito…
– Porque você está usando o verbo no presente? Você ainda me ama?
– Não, eu falei no passado!
– Curioso né? É a mesma conjugação.
– Que língua doida! Quer dizer que NÓS estamos condenados a amar para sempre?
(…)
– E não é o que acontece? Digo, nosso amor nunca acaba, o que acaba são as relações…
– Pensar assim me assusta.
– Por que? Você acha isso ruim?
– É que nessas coisas de amor eu sempre dôo demais…
– Você usou o verbo ‘doer’ ou ‘doar’?
(Pausa)– Pois é, também dá no mesmo…"
– Porque você está usando o verbo no presente? Você ainda me ama?
– Não, eu falei no passado!
– Curioso né? É a mesma conjugação.
– Que língua doida! Quer dizer que NÓS estamos condenados a amar para sempre?
(…)
– E não é o que acontece? Digo, nosso amor nunca acaba, o que acaba são as relações…
– Pensar assim me assusta.
– Por que? Você acha isso ruim?
– É que nessas coisas de amor eu sempre dôo demais…
– Você usou o verbo ‘doer’ ou ‘doar’?
(Pausa)– Pois é, também dá no mesmo…"

Não sei se você está bem, se está estudando, se está gostando de outro alguém ou se às vezes ainda sonha comigo. Nada mais sei sobre você, além do que sobrou. Recentemente vi umas fotos suas, o corte de cabelo ainda era o mesmo, o físico, o estilo de roupas. Mas tinha algo diferente, eu sei que tinha, porém, como eu poderia explicar? Era algo no seu olhar castanho escuro, como se faltasse algo por dentro de você. Era o formato dos traços do seu sorriso, como se tivesse perdido um pedaço de você... Então lembrei, talvez o que faltava, era o pedaço de você que eu levei comigo, e não consegui te devolver.




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