sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Jogo minha bagagem na cama e vou por cima, com as pernas para o ar. ele cai junto. a gente ri. ele tem um jeito de me tocar, de caminhar com as mãos no espaço entre minha pele e a roupa, sem parar de me analisar o corpo, cheio de fome e ternura e calor. eu sei que foi por isso que voltei, que volto, toda vez. é quando eu fico por baixo que a verdade se esfrega nos meus olhos e se infiltra pelos meus poros. com o mapa do meu corpo, ele me prende nos meus becos e dança nas minhas avenidas. eu não tenho saídas.