domingo, 26 de setembro de 2010

Seu cruel ¬¬


Uma pessoa é cruel por alimentar tuas ilusões.
Uma pessoa é cruel
quando se faz amar e foge por medo.
Uma pessoa é cruel quando tu estás em luta 'desperdiçando' todas as tuas forças para esquecê-la, e ela ressurge em ventania, reacendendo tuas brasas quase apagadas; em garoa leve no teu jardim quase seco e morto.
Uma pessoa é cruel por ser tão intensa ao teu lado, e tão desinteressada quando longe.
Uma pessoa é cruel te ignorando e sumindo, mesmo sabendo da tua preocupação com ela.
Uma pessoa é cruel quando “proíbe passear sentimentos” (Drummond), e não se permite ser amada, sendo amor o que ela mais necessita, embora muitas vezes não saiba (ou não queira saber).
Uma pessoa é cruel no momento em que não se deixa ajudar, quando o que mais quer e precisa é de ajuda.
Uma pessoa é cruel quando se reprime: quer ir e não vai, quer fazer e não faz. Simplesmente quer e pensa que não pode.
Uma pessoa é cruel quando não vive o que diz, o que sonha e o que gostaria realmente de viver. E é cruel não somente contigo: principalmente com ela mesma.
“Don’t dream it, be it!”
Cruéis do mundo!
Todo cruel é um covarde!
Cruéis do mundo... Libertem seus corações e suas mentes. Permitam-se. Livrem-se das amarras, imaginárias ou não. Ainda é cedo. Sempre é cedo para a plenitude, que espera de braços abertos, pois ninguém está aqui para ser metade ou viver conformado com o medo e a inércia.
Cruéis do mundo... Deixem de ser. Machucam o amor de quem mais os ama. Senão pelos outros, por vocês próprios, que perdem a beleza da totalidade, da inteireza, da sua liberdade (e do amor).