segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Umas gotas de floral, yoga, meditação, música calma...


Vocês me pedem calma. Eu tento. Bebo um chá pra acalmar, umas gotas de floral, yoga, meditação, música calma.
Mas, por trás dessa aparência suave, eu tenho pressa.
Você me pede calma. Mas a pressa é proporcional aos desejos mais intensos.
E eu não sei desejar suavemente, calmamente.
Não, não é assim que funciona comigo. Eu quero beijar o vento. Gritar na beira do abismo. Pular da Golden Gate. Eu quero olhar pra baixo do topo da Torre Eiffel.
Eu, desejo me perder ao olhar seus olhos. Quero dormir com o seu cheiro.
Eu quero pegar o carro, e virar a noite dirigindo, só pra ver o pôr-do-sol na minha praia preferida e voltar logo em seguida.
É só assim que eu encontro paz. Através das minhas intensas tempestades, eu encontro minha paz de verdade.
Eu quero sentir o sol, sentir o vento, sentir.
Sentir mais do que explicar.
E eu te convido a me acompanhar, para viver um pouco sem fórmulas prontas, sem regras descabidas, sem sombras, sem medo, sem certezas.
Eu te convido para viver a VIDA, com prazer.