sexta-feira, 26 de novembro de 2010


"Possuo manias que só consigo expressá-las quando estou sozinha, coisas que eu ainda não me acostumei a fazer ou ver, com outros à me olhar.
Jeitos, costumes, expressões, olhares! Vícios, brincadeiras, sorrisos, pensamentos...
Apenas na presença do meu melhor amigo, aquele que me faz perceber minhas imperfeições, sem ao menos me criticar, e o que me faz perceber todas as minhas qualidades, o meu espelho. Para quem eu conto histórias, sorrio, jogo charme, choro...tenho as mais distintas reações!
Uma parte de mim, permanece desconhecida aos olhos que me cercam, talvez por um ato egoísta, eu a escondo, ou talvez por proteção.
Canto sozinha no chuveiro, escrevo o 'seu' nome no box embaçado. Mas, dessa forma me sinto protegida, segura, livre das críticas e da inveja que insiste em nos rodear.
Aquela que apenas eu conheço, é destemida e determinada. Corajosa, encara, encanta, seduz.
Leio, releio, as cartas que eu não mando. Escrevo coisas que não saem dos diários antigos e empoeirados, e são os mais belos, os mais marcantes contos.
Danço, e como danço! Sou corajosa, forte, decidida. Libero os meus mais sinceros sorrisos, e as mais sagradas lágrimas. E nessa minha solidão, tudo o que sinto, vem da alma, é ilustre!"