sexta-feira, 11 de março de 2011

Não sei o que o tempo reserva.


Não sei o que o tempo reserva
Nem tento entender o porquê
Eu sigo o brilho do sol
O brilho, segue você.

Você vem a vai com o vento
Eu deixo o tempo passar
você, é tormenta, explosão.
Eu sou, o momento, ilusão.

Seguimos como paralelas
Riscando o caminho com giz
Seu risco é corrido, ligeiro
O meu, tal e qual
cicatriz.

Eu sento no meio da festa
Você quer dançar e pular
Eu vivo na beira do espaço
Você o espaço a ocupar.

Opostos, mas
tão parecidos
Grãos de areia, ondas do mar
Você sonha em vida corrida
Em sonhos, vivo a te amar.