quinta-feira, 7 de abril de 2011

Nostalgia.


Da as caras e some. Traz de volta todo aquele sentimento nobre. Leva toda aquela agonia embora, e some. Traz lagrimas átona e se vai. Eu estava lá, deitada no meu canto quando chegou me arrancando alguns suspiros e me envolveu. Deitou-se comigo e ali ficou – trazendo as melhores lembranças que eu guardo na memória –. Despertou o gosto daquele beijo, a sensação de estar de mãos dadas. Deixou um bilhete com o nome pendurado no meu coração. O mesmo que pulsava de forma inigualável. Dormiu apertando-me de maneira interna. Explodiu em forma de choro enrustido. Sacudiu minha mente com tom de ironia do destino. Trouxe alguns arrepios na bagagem. É fez-me reviver algo que a tempo não sentia. Agarrou-me e ali ficou, passou à noite comigo. Suspirava tentando a cada instante me fazer notar mais a sua presença. Acolheu meu coração, mesmo na hora do pranto. Na hora do rancor, fez esquecer-me das coisas ruins e cobriu-me com um manto de alegrias vividas. Tem vezes que vem e fica dias, já outras fica uma noite e some. Some no ar, como se nada tivesse acontecido. Ultimamente é contigo que eu passo minhas noites mais intimas, mas hoje, do fundo do meu coração eu lhe peço: - “Vá-se embora nostalgia”.