quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011


Caminhamos até um dos muitos motéis pequenos e baratos que tem na Augusta. Entramos, paguei e subimos. A gata realmente sabia o que queria. A safada fodia bem. Chupava com experiência. Cavalgava como uma boa amazona. Rebolava de forma fantástica de quatro. Uma puta gostosinha, uma gostosinha bem puta. Curtimos. Fodemos. Gozamos. Já era quase 06hs, ela nua deitada na cama pergunta:
- Você sempre fode forte desse jeito?
- Forte ou com vontade?
- Forte...
- Sempre. Esse lance de amorzinho, Romeu e Julieta e esses lances de cara que ouve Restart não é comigo.
- Enquanto você me pegava de quatro, puxava meu cabelo e me comia, parecia que você queria me matar...
Levantei acendi um cigarro. Caminhei até a janela. Fiquei olhando pro movimento da Augusta e soltava a fumaça do cigarro. Ela vestiu a calcinha e mexeu no bolso da minha calça. Ela encontrou a butterfly e perguntou:
- Você podia ter me matado!
- Não mataria.
- Por que não?
- Por que eu só enfiaria essa faca em uma única mulher...
- Em quem?
- Na buceta da Desgraça.
- Hã?
- Isso aí. Na buceta da Desgraça. Enfiaria. Torceria forçando o corte e puxaria pra cima, rasgando ela inteirinha. Enquanto o sangue caísse e eu percebesse o brilho daqueles olhos verdes se apagando, eu soltaria a fumaça do cigarro, forçaria o último corte e sorriria com escárnio. Nesse momento teria certeza de que fui vingado e que minha alma foi libertada da cela de ódio e mágoa localizada no inferno onde a Desgraça foi carcereira até esse encontro com a lâmina da minha faca... Dentro dela...