sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Um sabia o quanto de si habitava no corpo do outro.


"[...] A cada despedida inúmeros sentimentos se misturavam, pois um sabia o quanto de si no corpo do outro habitava, embora nossas vidas seguissem apartadas. Sob a tranquilidade do adeus havia tanto a ser dito, e sempre, que, como num pacto silencioso, nunca nos permitimos.
Deveríamos ter comemorado mais nosso encontro, pois hoje sabemos o quanto de amor nos foi permitido compartilhar. E há tantos vazios por aí que pensam e dizem amar...

Tudo de ti em mim está preservado num lugar onde nunca ninguém andará.

Não há tristeza, não há lamento, apenas uma doce saudade...
um pouco saciada pelo tom inconfundível da tua voz...
sempre foste mansidão..."